Na virada com minha mãe, meu irmão e o Alex |
Essa fotonovela é o registro deste Natal de 2017, que
começou com a virada que passei com minha mãe, meu irmão e o Alex, que topou
assar o churrasco. Tinha concluído as últimas publicações nas redes sociais que
administro e saí do Vitória Régia, condomínio popular onde moro, para o
condomínio ao lado, Morada de Esteio I, outro condomínio popular onde minha mãe
mora com meu irmão. Ao final da janta nosso protagonista principal entra em
cena, chamado pela minha mãe de chester.
Ela relatava que faria o chester na panela, meu irmão
contestava dizendo que devia fazer no espeto com papel alumínio e diante do
impasse ninguém fez o chester. Na hora de ir para casa eu me ofereci para assar
o chester, que até aquele momento não tinha a menor ideia do que se tratava. Eu
via chester escrito nas propagandas e sendo pronunciado por muitas pessoas, mas
nunca tinha visto um chester vivo. Seria o que isso? Decidi perguntar. As
respostas abriram um leque tão diverso que poderia enquadrar o chester até como
um anfíbio, mamífero, que daria inveja as aptidões adaptativas do ornitorrinco.
Eis que me largaram uma sacola plástica com o chester dentro
e o levei naquela noite para minha casa. Ele chegou e fez uma bagunça na
geladeira. Escorreu um líquido amarelado com sangue que se espalhou por tudo.
Percebi só pela manhã de Natal. Ao acordar pensei em assar o chester, mas não
tinha ideia de como fazer isso. Primeiro queria conhecer o chester, abrir o
pacote e quem sabe ter que tirar seu rabo, escamas, ou penas. Ao abrir percebi
que conhecia chester, então fui ler a embalagem. Era um Fiesta Sadia, ou seja,
um galinhão. Isso eu sei fazer.
Iniciei a tarefa pela manhã, besuntei e achei uma forma
criativa de prender as coxas. Depois foi para o papel alumínio e forno por uma
hora e meia em 200 graus. Depois desliguei e saí em busca da Ingrid. Logo
retornamos para casa e reassumi a tarefa de assar o galinhão. Ele já estava
cozido, mas precisava dar aquela douradinha. Quando ficou pronto postei uma
foto e mostrei para minha mãe o feito e ela me pediu para levar em sua casa.
Eu e a Ingrid fomos levar o galinhão já pronto, assado,
dourado e com um aroma de deixar água na boca. Logo que chegamos na casa da
minha mãe foi uma emoção só. Agora não falo do galinhão, mas da minha filha e ela
que não se viam por mais de cinco anos. Viva o galinhão e um feliz natal para
todos e todas.
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