sexta-feira, 29 de maio de 2009

Crise econômica e crise ética

O aperto da crise no mercado de trabalho, por consequência da retração econômica, favorece a exploração sobre os trabalhadores em diversos setores. As diferenças étnicas, de gênero e opção sexual emergem da espiral do silêncio e se desdobram em números estatísticos expondo uma crise ética da sociedade fundamentada no preconceito. Embora tenha-se registrado na década de 90 o aumento da participação do gênero feminino no mundo do trabalho, tal crescimento não ocorreu de forma homogênea para o conjunto das mulheres. As desvantagens são provenientes de múltiplos fatores, com ênfase à idade, cor, filhos, escolaridade, renda e posição familiar. Tais mudanças no mundo do trabalho afetaram a relação família/trabalho na articulação de seus membros para a atividade produtiva remunerada, na busca da sobrevivência imediata e de melhores condições de vida. Por consequência, registra-se a maior permanência de jovens na escola e sua diminuição no mercado de trabalho combinando o respectivo crescimento entre as mulheres chefes e cônjuges.

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